sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Fliporto 2015

Fliporto – Festa Literária Internacional de Pernambuco

 
Boaa noite pessoal!
Hoje eu vim comentar sobre a 11º festa literária internacional de Pernambuco , vai acontecer entre os dias 12 a 15 de novembro, infelizmente eu não vou poder ir , porque vou estar ocupada e também porque é  longe ;(
Mas para quem vai , espero que aproveite muito!
 
 
                                  
 
 
 
                                                          CG
 
 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
 
 
Dia 13/11

19h – Na abadia do Mosteiro de S. Bento
 
Abertura: A escritora Manuela Nogueira, sobrinha do poeta Fernando António Nogueira Pessoa, conversa com Arnaldo Saraiva
Como é ser sobrinha do maior poeta da língua portuguesa desde o século XX? Como foi o seu convívio com Fernando Pessoa? Ele era (re)conhecido como gênio pela família? De que maneira sua obra influenciou para que ela decidisse também dedicar-se à literatura? Perguntas assim serão respondidas pela escritora Manuela Nogueira, sobrinha do homenageado da Fliporto 2015, num bate-papo com um dos maiores ensaístas portugueses da atualidade e aquele que mais tem feito pela cooperação cultural entre Portugal e o Brasil.

Dia 14/11

15h – No auditório do Colégio S. Bento
Eric Nepomuceno e Luize Valente, com mediação de Mona Dorf:
Passado: presente! Glorias e mazelas da memória e da história
O que houve em 1964, no Brasil? O que houve em 1939-1945, na Europa? São mais do que simples indagações e evocações ou um rápido teste de nossa capacidade para comentar o golpe civil-militar e a Segunda Guerra Mundial. Apontam para o sentido da memória e da história. Quantos fatos e personagens fundamentais estão hoje de todo esquecidos? O autor de A memória de todos nós e a autora de Uma praça em Antuérpia traduzirão para o público esse complexo emaranhado de lembranças e amnésias que formam parte da nossa vida.

17h – No auditório do Colégio S. Bento
Sérgio Godinho e Ioram Melcer, com mediação de Norma Couri:
Mentiras sinceras, verdades fingidas: As vidas duplas (e múltiplas) do escritor
Sérgio Godinho é um dos maiores expoentes da cultura portuguesa, na música (onde alcançou sua maior fama), no teatro, na literatura. É múltiplo na escrita: de canções, poemas, contos, romance…  Ioram Melcer está imerso em várias culturas e línguas: hebraico, espanhol, italiano, francês, árabe, turco… e é o mais premiado tradutor e romancista israelense da atualidade. Esses dois – multiplicados por muitos – são os privilegiados autores/atores de um mundo em que as coisas raramente são o que parecem: o das ambiguidades e identidades.

18h30 – No auditório do Colégio S. Bento
Javier Cercas conversa com Eric Nepomuceno:
“As máscaras e imposturas na realidade e na literatura”
Os leitores estão acostumados a uma convencional divisão dos gêneros que, de um lado, põe os livros de ficção, e do outro, os de não ficção. Os romances são calmamente acomodados nas prateleiras do primeiro, e os manuais de história no segundo. O escritor espanhol Javier Cercas inscreveu O Impostor, sua mais recente obra (cujo lançamento nacional acontece na Fliporto), em outro gênero, que sugere um curioso hibridismo: o romance de não ficção. Sobre suas histórias tão cheias da História desse e de outros livros ele falará aos seus leitores.
 
20h15
Miguel Sousa Tavares e Mario Prata, com mediação de Norma Couri:
Portugal e Brasil: o que nos une, o que nos afasta
Um dos lugares-comuns da cultura é: o Brasil e Portugal são dois irmãos separados que falam a mesma língua. Outros preferem acentuar o afastamento e afirmam que sequer é o mesmo o idioma. Que é mais fácil entender o inglês dos Estados Unidos que o português de Portugal. Apesar disso, portugueses e brasileiros não se cansam de declarar o seu amor uns pelos outros. No entanto, a cooperação cultural é menor do que a comercial, apesar de, nos discursos, brasileiros e portugueses continuarem a falar de diálogos atlânticos.
 
Dia 15

15h – No auditório do Colégio S. Bento
Richard Zenith e Arnaldo Saraiva conversam com Ioram Melcer
Fernando Pessoa traduzido, Fernando Pessoa tradutor
Entre os primeiros heterônimos de Fernando Pessoa estavam autores que se expressavam em inglês e francês; e muitos gostam de lembrar: foi em inglês sua última frase escrita. A tradução, portanto, esteve presente sempre no autor da Mensagem, como eruditamente sabe e explica Saraiva. Pessoa é hoje um dos poetas da língua portuguesa mais traduzidos. Na inglesa o seu melhor tradutor é Zenith. E na hebraica: Melcer. As muitas vozes, os registros e idiomas de Pessoa por três dos seus mais aclamados intérpretes e estudiosos.
 
17h – No auditório do Colégio S. Bento
Por que Pessoa nunca enjoa? A vida-obra de um gênio universal
Alfredo Antunes e Paulo José Miranda, com mediação de Mona Dorf
Paulo José Miranda é um dos mais premiados poetas e romancistas de Portugal. Entretanto, sua produção como ensaísta continua inédita. Sobre Fernando Pessoa ele escreveu um longo ensaio e falará disto em primeira mão na Fliporto. Alfredo Antunes tem publicado um estudo mais do que literário, filosófico: Saudade e profetismo em Fernando Pessoa. Sobre o inesgotável autor, seus enigmas e atemporalidade será esta mesa. Um gênio que alguns chamaram de “estranho estrangeiro” e outros de um “desconhecido de si”.
 
18h30 – No auditório do Colégio S. Bento
André Morgado e Alexandre Leoni, com mediação de Mona Dorf
A vida oculta de Fernando Pessoa
Como se formaram os heterônimos de Fernando Pessoa? Os especialistas e não especialistas julgam ter a resposta, inclusive lida nas cartas que o próprio autor enviou aos seus amigos contando as chaves de sua criação. Mas, ao assistir a essa conversa e ao ler a novela gráfica A vida oculta de Fernando Pessoa, os seus fãs terão muitas surpresas. Na linguagem de história em quadrinhos/banda desenhada, um brasileiro e um português finalmente revelarão o segredo mais bem guardado de Pessoa, num lançamento internacional na Fliporto.

20h15 – No auditório do Colégio S. Bento
 
Encerramento:
O professor Pasquale Cipro Neto, em conversa com Mona Dorf
As nossas – e as outras – línguas portuguesas
 
“A língua é minha pátria/ E eu não tenho pátria, tenho mátria/ E quero frátria”. Como se vê na letra da canção de Caetano Veloso, idioma é coisa familiar: seja de pai, de mãe, de irmãos. E como toda família, implica em plural. Na conversa de encerramento, e com o jeito tão coloquial e acessível, como vem ensinando o Brasil a amar e usar a própria língua, o professor comentará como foi possível o milagre, não o econômico, mas o cultural – de um país gigante falar, de norte a sul, a mesma língua, e como essa unidade rima com diversidade.

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